O Nerd Placa mãe: É o nerd convencional que ganhou fama com o advento da Microsoft e o tio Bill Gates. O tradicional rapazinho de óculos fundo de garrafa, calças na cintura, que manja tudo de computador e cujo rosto parece um ralador de queijo. Obviamente, essa figura sofreu uma re-paginada e ganhou um novo estereotipo: internacionalmente conhecidos como geeks, eles sabem o que é um código JAVA, constroem seu site pessoal aos 13 anos, e só transam em jogos eletrônicos que simulam relações pessoais.
Falas mais freqüentes:
“Windows é uma merda, salve Linux”
“Comprei todos os dvd’s de Star Wars na americanas.com! Uow, vamos comemorar! Quem quer jogar RPG? Deixa eu ser o mago?”
O Nerd pop: É o pessoal mais “cool” entre os nerds. Ao contrário do que manda o figurino, são completamente descolados, bebem, fumam, vão à festas e – acredite – até fazem sexo com pessoas populares. Geralmente só são desenvolvidos em uma área do conhecimento, sendo um completo desastre em outras. Têm uma aparência legal, desejável, e dão ódio pela capacidade anormal de compreender as coisas. Andam camuflados em meio às pessoas comuns.
Falas comuns:
“Ah, isso é mole”.
“E aí gente, o que vai rolar hoje à noite? Ah é, passei no vestibular de novo.”
O Nerd chato: É a categoria mais antipática e radical. Normalmente possuem apenas um grupo muito seleto e pequeno de amigos. É o tipo de pessoa que implica com erros ortográficos dos coleguinhas, abusa de ironias e sarcasmo, e é branco como um vampiro porque nunca sai de casa. Adoram coisas dos anos 60, 70 e 80. Esse é um nerd ambicioso, que frequentemente se envolve em revoluções e tem planos de conquistar o mundo. Podem até se envolver emocionalmente com outras pessoas, mas sempre nerds chatos como eles. Não bebem, odeiam festas e reuniões sociais, e acham todas as pessoas hipócritas e sem conteúdo. A maioria dos psicopatas diagnosticados são Nerds chatos.
Quando falam, só saem coisas como:
“Idiota”
“Baixei o final de Lost!”
“Porque você não morre? ”
“Não-pise-no-meu-all-star”
Nerd até o último fio de cabelo: É o clássico “CDF”. A maioria não tem uma aparência de catálogos de revistas, mas se dá bem com as pessoas pelo seu temperamento afável e bondoso. A capacidade intelectual desse espécime é notável. Ao contrário do Nerd chato, no entanto, eles são extremamente pacientes. Convivem bem com todos os tipos de gente. São tímidos, gostam de conversar sobre teorias científicas e literatura. Normalmente têm uma atração esquisita pelo universo, são fascinados por astronomia, e têm idéias comunistas. Colecionam coisas antigas, mas também gostam de tecnologia. No ensino médio e na faculdade, são eles que passam cola e ajudam os amigos em apuros. O diferencial desse tipo de nerd é que eles são de fato monstruosos no que diz respeito à inteligência: são bons em tudo que fazem, embora extremamente modestos. Esse também é um tipo de Nerd raro.
Frases mais utilizadas:
“Posso te ajudar com isso ai?”
“Que isso! Não sou melhor do que você”
“Alguém me dá um Iphone?”
O Falso Nerd: Esse título é conferido a criaturas que teimam em se auto-intitular nerd quando não são. Facilmente identificáveis: Se acham grandes literatos, e na verdade só lêem os mais vendidos e olhe lá; compram a Superinteressante e já saem discutindo ciência como quem é PhD. No orkut, entram em comunidades do tipo: “Saia do orkut e vá ler um livro” ou “Odeio gente burra” para disfarçar a própria ignorância. Usam e abusam de textos copiados da internet, que divulgam como sendo de Shakespeare, Drummond ou Fernando Pessoa. Levam pau na escola e na faculdade. Tentam forçar com os nerds verdadeiros na esperança de conseguir algum benefício. São pessoas execráveis não pelo fato de serem comuns, mas por tentarem absorver uma identidade que não combina nada com elas. Afinal, ser autêntico também é ser um pouquinho nerd!
domingo, 2 de agosto de 2009
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